Alvo de busca e apreensão na Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, por suposto envolvimento no 8 de janeiro, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) presta depoimento aos investigadores no fim da manhã desta quinta-feira (18), na Superintendência da PF no Rio de Janeiro.
A corporação deflagrou hoje a 24ª fase da força-tarefa, que investiga os atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, e episódios que antecederam o 8/1, como bloqueios em rodovias e acampamentos em frente a quartéis do Exército.
Agentes federais fizeram buscas na casa do parlamentar, no Rio de Janeiro, e no gabinete dele na Câmara dos Deputados, onde ele atua como líder da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em vídeo publicado nas redes sociais, Jordy negou qualquer participação nos atos antidemocráticos, classificou a ação policial como “autoritária” e se disse perseguido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre 8/1 na Corte.
“Também estão mirando eleições municipais, já que sou pré-candidato a prefeito de Niterói. É óbvio que tem viés totalitário, intimidatório, não tem respaldo legal”, falou o parlamentar.
Ao todo, a PF cumpriu dez mandados nesta quinta — oito no RJ e dois no Distrito Federal. As medidas foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A força-tarefa busca identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram as invasões e depredações na capital federal.
