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Preso há um ano, Anderson Torres ‘aproveita’ tempo com filhas e mantém tratamento psiquiátrico

A prisão de Anderson Torres, secretário de Segurança Pública do Distrito Federal à época dos atos extremistas do 8 de Janeiro, completa um ano neste domingo (14). Desde maio de 2023, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, ele cumpre prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Jair Bolsonaro (PL) é acusado de omissão nos atos que depredaram os prédios da praça dos Três Poderes, em Brasília.

Uma pessoa próxima relatou ao R7 que Torres mantém acompanhamento psiquiátrico em casa e segue com medicamentos para ansiedade. “Ele está controlado e bem. Um pouco ansioso, mas é natural”, afirmou.

A mesma fonte disse que o ex-ministro tem “aproveitado” para acompanhar a rotina das três filhas. “Antes, não tinha condições [de acompanhar as filhas]. É a única coisa de positivo, pelo menos de todo mal se tira um bem”, completou.

O estado de saúde mental do ex-secretário começou a piorar na cadeia, de acordo com a defesa. À época, os advogados afirmaram que o emocional dele sofreu uma “drástica piora” após a Justiça ter negado um pedido de revogação da prisão preventiva. No fim de abril de 2023, fontes chegaram a dizer que Torres estava “abalado emocionalmente” e “murcho”.

O pedido de prisão foi feito enquanto o ex-ministro tirava folga em Orlando, nos Estados Unidos, a mesma cidade onde Jair Bolsonaro estava à época. Torres foi preso no Aeroporto de Brasília, ao desembarcar na capital federal. Ele ficou detido em um batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal.

A defesa do ex-secretário tem se manifestado nos autos do processo. O último posicionamento do advogado de Torres, Eumar Novacki, é da segunda-feira (8), dia em que os atos extremistas completaram um ano.

“Esse lamentável e revoltante episódio da política nacional brasileira precisa ser passado a limpo e Anderson Torres é o maior interessado na apuração isenta dos fatos. Até o momento não há nada nos autos do inquérito que indiquem omissão pelo ex-ministro. Anderson Torres acredita na Justiça e confia nas instituições e, com a consciência tranquila, tem contribuído para esclarecer o ocorrido”, escreveu, em nota, a defesa.

Quando liberou Torres para prisão domiciliar, Alexandre de Moraes determinou a suspensão do porte de arma de fogo e proibiu a saída dele do Brasil. O ex-ministro também não pode usar redes sociais nem manter contato com outros investigados no inquérito sobre o 8 de Janeiro. Ele deve, ainda, permanecer afastado do cargo de delegado da Polícia Federal.



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