Um grupo envolvido no comércio ilegal de armas de fogo e munições, foi alvo da Operação Desarme, realizada nesta terça-feira (10) em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. A ação resultou no cumprimento de 10 ordens judiciais, incluindo quatro mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão.
Segundo a polícia, as investigações que levaram à operação tiveram início em maio de 2024. Inicialmente, o foco era apurar um furto mediante fraude ocorrido em uma lotérica local.
Porém, o trabalho investigativo revelou a existência de um grupo envolvido na venda clandestina de armas e munições de diversos calibres.
Entre os alvos da operação estão um casal e outras duas pessoas. Eles são suspeitos de intermediar e comercializar armamentos para diferentes compradores, incluindo integrantes de grupos criminosos.
As investigações apontaram que algumas das armas negociadas por essa rede foram utilizadas em homicídios na região de Rondonópolis.
Um dos clientes que teria adquirido uma arma de fogo dos investigados é um homem que está preso na Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis.
Como funcionava o esquema
Segundo a polícia, a negociação de armas era facilitada principalmente via WhatsApp, onde fotografias dos armamentos e seus respectivos valores eram compartilhadas. Além disso, foi identificada uma casa de pesca que supostamente servia como ponto para a comercialização ilícita de armas e munições.
Com base nas evidências coletadas, as ordens judiciais foram solicitadas e devidamente deferidas pela Justiça
Operação Desarme
A Operação Desarme faz parte de um plano estratégico mais amplo, a Operação Inter Partes, que integra o programa Tolerância Zero do Governo de Mato Grosso.
A iniciativa visa intensificar o combate a grupos criminosos em todo o estado, reforçando o compromisso com a segurança pública em Mato Grosso.
As investigações continuam em andamento para identificar outros possíveis envolvidos nas atividades criminosas.
-
Golpe do Falso Intermediário: operação mira rede interestadual de estelionato digital
-
Apesar da renúncia, médico acusado de pedofilia não escapa da inelegibilidade
